DEVOCIONAL
Moisés, porém, perguntou ao SENHOR: "Como o faraó me dará ouvidos, se não tenho facilidade para falar?" Êxodo 6:30
PENSAMENTO: Moisés teve de aprender a mesma lição que a maioria de nós devemos aprender: pessoas realmente não se importam tanto com o que falamos. Prá dizer a verdade, a maioria de nós não consegue se expressar muito bem. Mas, quando nos oferecemos ao Senhor, ele trabalha através de nós e nos usa de grandes maneiras. Moisés é agrande testemunha que Deus pode pegar um pastor gago e torná-lo no maior líder da sua época. Não seria uma boa idéia perguntar para Deus o que Ele quer que façamos, e realizar o que ele quer?
PARA SUA MEDITAÇÃO
Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo. 1 Coríntios 6:19-20
PENSAMENTO:
BETA-NEWS
Arqueólogos encontram a 1ª igreja cristã do mundo
Publicado em 13.06.2008
Um grupo de arqueólogos acredita ter descoberto "a primeira igreja cristã do mundo" na localidade jordaniana de Rihab, 40 quilômetros ao nordeste da capital Amã, revelou o chefe do Centro de Estudos Arqueológicos local, Abdul Qader Hussan, ao jornal "Jordan Times".
"Localizamos o que acreditamos ser a primeira igreja cristã do mundo, construída entre os anos 33 e 70 de nossa era", disse o arqueólogo na entrevista. O templo está soterrado e sobre ele foi construída outra igreja, que ainda está de pé, em honra a São Jorge.
"Trata-se de uma descoberta incrível, pois temos provas que nos fazem acreditar que o prédio recebeu os primeiros cristãos e os discípulos de Jesus Cristo" mencionados pelo evangelista Lucas, afirmou Hassan.
Segundo o arqueólogo, a caverna subterrânea serviu de residência e local de oração para os cristãos quando sua religião ainda era perseguida.
"Acreditamos que não deixaram a caverna até que os romanos abraçaram o cristianismo", acrescenta Hassan, que acredita que a Igreja de São Jorge teria sido construída nesta época.
Assim, o templo teria servido de abrigo aos 70 discípulos de Jesus Cristo que, segundo a tradição, foram obrigados a fugir de Jerusalém por causa das perseguições religiosas para se refugiarem no norte da atual Jordânia, principalmente em Rihab. De fato, a Igreja de São Jorge tem um mosaico no qual menciona "os 70 amados de Deus".
Segundo a descrição de Hassan, o templo tem poucos degraus, sua estrutura é circular e conta com vários assentos de pedra para os sacerdotes.
Para o auxiliar do Bispo da Arquidiocese Grega Ortodoxa da região, Archimandrite Nektarious, a descoberta é "um marco importante para todos os cristãos do mundo" e lembrou que a única caverna semelhante em forma e propósito se encontra em Tessalônica, na Grécia. Além disso, o especialista destacou o valor dos objetos encontrados em um cemitério próximo à caverna.
"Encontramos objetos de cerâmica que datam de um período entre os séculos III e VII. As descobertas mostram que os primeiros cristãos e seus descendentes viveram aqui até a queda dos romanos", declarou Hassan.
Fontes do Ministério do Turismo jordaniano confirmaram que o Governo assumirá o controle da área da descoberta com o objetivo de atrair o maior número possível de visitantes.
FONTE: Globo.com, 09/06/2008
REFLEXÃO
Seja um líder focado
A água é uma força poderosa. Dominada, é enorme fonte de energia. Porém, quando excede os seus limites, pode inundar tudo. O mesmo acontece com alguns líderes. Enquanto utilizam corretamente o seu poder, geram grandes benefícios; fora de controle, produzem estragos irreparáveis. Se você quer fazer a diferença, concentre seus esforços. Foque as áreas mais importantes. Não se distraia com qualquer onda que surgir: siga em frente, rumo ao alvo.
(Steve Marr, Administração segundo a Bíblia)
DEVOCIONAL
O fermento dos fariseus
Primeiro, é preciso entender o sentido da palavra hipocrisia; no contexto dos fariseus, significa falsidade, dissimulação, mera representação, incoerência. Um hipócrita religioso, então, seria alguém que prega, mas não vive; um santarrão público; um pecador nos bastidores. Mas existe outra possibilidade, que acredito mais próxima do Evangelho. A hipocrisia dos fariseus era, na verdade, inversa. Eles eram bons quando se distanciavam do exercício da religião, mas, péssimos quando se investiam de suas funções oficiais; eram perversos nos conclaves, jóias em casa.
Como Jesus lidou com os fariseus em ambientes distintos, basta observar o comportamento deles para notar a diferença. Em almoços, nas conversas em “off”, os fariseus eram afáveis, curiosos e abertos para conceitos novos – Nicodemus, por exemplo. Mas no instante em que se sentavam para deliberar sobre religião viravam pessoas horrorosas. Jesus não evitava encontrá-los fora dos templos, mas não comparecia às suas reuniões oficiais – não dava! O vovô Anás não devia ser tão ruim, mas Anás, chefe do templo, se revelou um facínora capaz de conspirar a morte de um homem bom.
Se a hipocrisia revelada pelo farisaísmo naquele tempo era o oposto do que se imagina, o mesmo continua a acontecer. Conheço pastores bem legais quando se acompanham dos filhos e dos netos. Já viajei com alguns e testemunho que foram companhias agradabilíssimas. Mais tarde, porém, eles me apavoraram. Reencontrei-os na direção de “plenárias deliberativas” e tremi. Desfigurados pelo título, pelo paletó e a gravata e pela empáfia do cargo, mostraram-se implacáveis, legalistas e maquiavélicos. Não se pareciam em nada com meus antigos colegas de viagem.
A religião adoece porque lida com três forças avassaladoras: poder, dinheiro e fama. E o seu perigo aumenta quando o nome de Deus é reivindicado para autenticar as ações. Facilmente um sacerdote pode usar a Bíblia ou o respaldo da instituição para escudar escolhas nefastas. Que tentação!
Quando tomado por essa falsa onipotência, o religioso derruba quem estiver no meio do caminho; consciente da verdade como revelação divina, elimina quem julgar nocivo; imbuído de missão sagrada de conquistar o mundo, arrasa possíveis inimigos. Nessa trilha, o líder religioso vai se desfigurando, desfigurando, até tornar-se um iníquo.
Paulo advertiu a Timóteo que os “últimos dias” seriam difíceis (2Tm 3.1); previu os sacerdotes com a “forma de piedade, mas negando-lhe o poder”. Disse, inclusive que seriam inescrupulosos a ponto de entrarem “sorrateiramente nas casas para seduzir mulheres incautas”; donos de um perfil tão pernicioso se pareceriam com bandidos comuns (como um pastor pode caber numa lista dessas?).
“Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens (leia-se, "os líderes religiosos") serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deus”.
O maior desafio de um líder religioso não é só viver o que prega, mas converter sua religião ao que vive em sua vida particular; deixar que a sua humanidade transborde para os espaços eclesiásticos; de colarinho clerical continuar tão humano quando vestia bermuda.
Soli Deo Gloria.
Ricardo Gondim é pastor da Assembléia de Deus Betesda no Brasil e mora em São Paulo