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CONCÍLIO 2013

IEB- CAXIAS DO SUL


A Igreja do Senhor Jesus tem experimentado uma mudança de paradigma ao redor do mundo. Essa mudança está acontecendo na visão, estrutura e funcionamento da Igreja Local: O resgate da prática da Igreja Primitiva de se reunir nos lares.
Por muitos anos, diversas igrejas têm promovido células ou grupos caseiros, porém apenas como mais um dentre muitos ministérios. A visão da igreja neo-testamentária, entretanto, era bem diferente. Na Igreja Primitiva, os cristãos se reuniam nos lares, não como uma opção, mas porque o coração da Igreja Local, como centro de suas atividades, estava nos seus lares.
Essa mudança de paradigma tem sido chamada, por alguns, de Segunda Reforma. A Primeira Reforma foi liderada por Martinho Lutero, ao levar a Igreja de volta às suas origens doutrinárias baseadas somente na Palavra de Deus. Essa Segunda Reforma está devolvendo a Igreja às suas estruturas originais, no sentido de restaurar a “Igreja no Lar” e colocar o ministério nas mãos do povo. Quando uma Igreja Local realmente passa por essa Segunda Reforma, os grupos nos lares (Células) se tornam o coração daquela igreja.

O RIO GRANDE DO SUL CLAMA POR SALVAÇÃO


As estatísticas de cidades com 0% de evangélicos não existem mais. No Censo de 2000, 11 cidades brasileiras detinham o índice de 0% de evangélicos, ou seja, naquele ano o IBGE não encontrou nem um crente nessas cidades. Agora essa infeliz estatística desapareceu das planilhas. Pela primeira vez, os evangélicos estão em todas as cidades brasileiras.
Mesmo com o avanço, em 6 cidades ainda prevalece menos de 1% de evangélicos, 5 delas no Rio Grande do Sul: Coronel Pilar (0,41%), Montauri (0,65%), União da Serra (0,81%), Dois Lajeados (0,85%) e Relvado (0,97%). A única cidade com menos de 1% de evangélicos fora do Rio Grande do Sul fica no Piauí – a cidade de Bocaina, com 4.369 habitantes, possui apenas 38 crentes – o que dá 0,87% da população do município. Apesar desses índices, vale lembrar que há 10 anos havia 71 cidades com menos de 1% de evangélicos, o que já é uma mudança e tanto.
A exemplo do Censo de 2000, o estado do Rio Grande do Sul continua detentor do título de recordista dos maiores contrastes religiosos do país. É disparado o estado onde podemos encontrar os maiores extremos da fé brasileira. É lá que se concentram as cidades com os maiores percentuais de população católica. 15 cidades brasileiras no topo da lista de maior concentração católica estão no Rio Grande do Sul. É lá também que se encontra a cidade brasileira com o maior índice de evangélicos. Por ironia do destino, a cidade gaúcha que recebe o nome de Arroio do Padre, ali o rebanho maior são dos pastores. Dos 2.730 moradores, 2.343 se declararam evangélicos, o que equivale a 85,82% da população. Rio Grande do Sul também concentra o maior número de cidades onde o índice de adeptos da Umbanda e Candomblé ficaram acima da proporção nacional, que é de 0,3%. 14 cidades gaúchas possuem mais de 2% de seguidores da religião dos Orixás, chegando a 5,87% na cidade de Cidreira. A lista de extremos que o Rio Grande do Sul tem a nos apresentar parece não ter fim: lá também se encontra a cidade brasileira do topo de lista onde mais da metade dos moradores se declararam sem religião: Chuí, no extremo sul, já na divisa com o Uruguai, 54,23% disseram ao IBGE que não possuem religião alguma.
Crescimento desordenado

O crescimento evangélico no Brasil não é homogêneo. A igreja não está presente simétrica e estrategicamente em todas as regiões e cidades brasileiras. Algumas observações básicas:
1) A região com o maior número de evangélicos é a Sudeste
2) Há 19 estados com mais de 20% da população que se diz evangélica, inclusive o Distrito Federal;
3) A região Nordeste é a que tem a menor porcentagem de evangélicos. Em 2000, a porcentagem de evangélicos naquela região era somente 10,26% enquanto a média para o país inteiro era 15,41% de evangélicos. Os únicos estados com menos de 15% de evangélicos ficam todos nessa região, sendo Piauí com menos de 10%. A boa notícia é que a taxa de crescimento de evangélicos na região Nordeste é a maior do Brasil! Na última década, a igreja nordestina cresceu 6 vezes mais rapidamente que a sua população, apresentando assim o índice mais elevado do país.
4) A região Sul é a região com o menor índice de evangelização e maior índice de crescimento do espiritismo e secularismo. Em toda a região Sul o crescimento dos evangélicos foi somente 4,32% comparado com um crescimento geral do país de 7,43%. Nos pampas gaúchos, o aumento da população não religiosa amplia-se quase duas vezes mais velozmente que aquele demonstrado pela igreja evangélica. A cidade de Porto Alegre é a capital menos evangelizada do Brasil.

As cidades carentes do evangelho

Atualmente, em 307 cidades menos de 5% de pessoas se identificam como evangélicas. Há 12 anos o Censo registrou 1132 cidades nessa situação. Apesar dos avanços, a igreja ainda não é visível e nem acessível para muitas pessoas. As cidades mais necessitadas do evangelho concentram-se no sertão nordestino, na região das cidades históricas e norte de Minas Gerais e no Sul Catarinense e Gaúcho.
O maior contraste evangelístico do país encontra-se no Rio Grande do Sul: a cidade de Alto Alegre com meros 3,9% de evangélicos é vizinha de um dos municípios com maiores índices de evangélicos: Quinze de Novembro, com 68,5% de crentes. Geograficamente, apenas 11 quilômetros separam as duas cidades.
VAMOS ORAR PELO SUL DE NOSSO PAÍS.
Faça abaixo o downolad da tabela completa com os dados religiosos dos 5.565 municípios brasileiros pesquisados pelo IBGE, incluindo o percentual de cada grupo religioso em sua cidade. Além disso a tabela traz os dados de cada estado, de maneira que você mesmo possa desenvolver suas próprias pesquisas regionais.

FONTE:  SEMIPA  -   http://www.semipa.org.br



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